O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), não era uma das vozes mais ativas do Governo sobre o tema Porto Sul. Preferia deixar a responsabilidade para a equipe da Secretaria da Indústria Naval e Portuária da Bahia (Seinp). No entanto, o petista resolveu falar e, na última semana, concedeu entrevista ao jornal Valor Econômico, onde falou sobre o complexo que deseja instalar no Litoral Sul da Bahia. “A Bahia tem 1.180 quilômetros de Oceano Atlântico, e em algum ponto eu preciso fazer o porto. Estudamos seis ou sete áreas com uma equipe multidisciplinar dando notas e pontuando o custo-benefício. Foi um ano de estudo até escolher o local. Chamei pessoas que eram contra e mostrei as razões da escolha. Mas na democracia é assim, alguém acha que o porto será um mal, mas a maioria não acha. A audiência foi feita, e agora nós estamos atrás da licença de implantação”.
Porto Sul?
Não temos nada contra um polo exportador de minério de ferro no litoral da Bahia. O que não se pode admitir em pleno século 21 é que para beneficiar uma única empresa asiática (a Bamin) esse complexo destrua um dos mais preciosos patrimônios ecológicos brasileiros, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa Encantada. E nem que rompa o equilíbrio social e econômico de toda a região para que os chineses tenham minério de ferro mais barato.
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