Porto Sul?

Não temos nada contra um polo exportador de minério de ferro no litoral da Bahia. O que não se pode admitir em pleno século 21 é que para beneficiar uma única empresa asiática (a Bamin) esse complexo destrua um dos mais preciosos patrimônios ecológicos brasileiros, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa Encantada. E nem que rompa o equilíbrio social e econômico de toda a região para que os chineses tenham minério de ferro mais barato.





sábado, 17 de abril de 2010

Estado de São Paulo: MP questiona impactos de novo porto


O Ministério Público Federal (MPF) tenta suspender a audiência pública marcada para hoje, às 18
horas, com o objetivo de discutir a implantação do Terminal Portuário da Ponta da Tulha, em Ilhéus
(BA). O empreendimento é criticado por ambientalistas, que temem os impactos da obra. Em ação civil pública com pedido de liminar, os procuradores da República Eduardo El Hage e Flávia Arruti dizem que há “total inviabilidade do local escolhido pelo empreendedor”. Eles argumentam que o projeto visa a atender interesses particulares - da empresa Bahia Mineração - e que viola a lei da Mata Atlântica (que permite desmate somente em caso de interesse público).

O Relatório de Impacto Ambiental da obra lista 27 consequências negativas, sendo que uma deles é o
desmate de uma área equivalente à metade do Parque do Ibirapuera. Na ação civil, os procuradores
destacam que a obra afetará espécies em extinção, como o macaco-prego-do-peito-amarelo. Além
disso, o terminal de uso privativo está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da
Lagoa Encantada e do Rio Almada. Para Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, “o licenciamento está absolutamente viciado”. Segundo ele, a empresa deveria estudar outro lugar para o porto.
O Estado de S.Paulo 15.04.2010

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