Porto Sul?

Não temos nada contra um polo exportador de minério de ferro no litoral da Bahia. O que não se pode admitir em pleno século 21 é que para beneficiar uma única empresa asiática (a Bamin) esse complexo destrua um dos mais preciosos patrimônios ecológicos brasileiros, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa Encantada. E nem que rompa o equilíbrio social e econômico de toda a região para que os chineses tenham minério de ferro mais barato.





sexta-feira, 30 de abril de 2010

ENRC ignora o Brasil

 
A Eurasian, ou ENRC, empresa do Cazaquistão, representa metade do capital da Bahia Mineração. (A outra metade pertence à indiana Zamin). A ENRC acabou de lançar seu relatório anual para os acionistas, onde comenta seus passos estratégicos para 2010. Sua análise mostra que de seus principais clientes, a Rússia, está comprando menos minério de ferro. E afirma que neste ano a queda da procura por parte da Russia deve ser compensada por um foco maior no mercado consumidor chinês. É para onde deverá ser levado o minério de ferro que eles pretendem exportar destruindo a Ponta da Tulha. Em todo o relatório não há uma única menção ao Brasil ou à operação planejada para o litoral sul da Bahia. Toda a atenção é dedicada aos consumidores, Russia, China e o próprio Cazaquistão. Nós somos apenas fornecedores anônimos de matéria prima. LEIA O RELATÓRIO COMPLETO (EM INGLÊS) NESTE LINK

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