Porto Sul?

Não temos nada contra um polo exportador de minério de ferro no litoral da Bahia. O que não se pode admitir em pleno século 21 é que para beneficiar uma única empresa asiática (a Bamin) esse complexo destrua um dos mais preciosos patrimônios ecológicos brasileiros, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa Encantada. E nem que rompa o equilíbrio social e econômico de toda a região para que os chineses tenham minério de ferro mais barato.





domingo, 2 de maio de 2010

Revista Época: "Areia ou minério"?

A faixa de areia que forma a praia de Ponta da Tulha, no litoral sul da Bahia, é quase deserta. Mas, nos últimos meses, esse pedaço tranquilo da costa, de areia branca e água azul-turquesa, tornou-se foco de uma intensa disputa por um lugar ao sol. De um lado, uma empresa multinacional, a Bahia Mineração (Bamin), apoiada pelo governo do Estado da Bahia. Do outro, empreendedores do turismo, escoltados por ambientalistas. Todos lutando pelo direito de usufruir os atributos da praia: belos do ponto de vista dos ambientalistas e da indústria do turismo, práticos sob o olhar da Bamin e do governo do Estado. O motivo da discórdia é o plano do governo de construir um complexo portuário em Ponta da Tulha. O projeto, chamado Porto Sul, inclui um porto com dois terminais, um público e outro privado, que seria usado pela Bamin para escoar sua produção de minério de ferro. Também está prevista a construção de uma ferrovia, de um aeroporto e de uma área industrial. Tudo isso dentro de uma área de Mata Atlântica protegida pela legislação ambiental, em uma região escolhida por investidores estrangeiros para se tornar um dos principais destinos do ecoturismo. Leia a matéria completa clicando aqui 

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