Porto Sul?

Não temos nada contra um polo exportador de minério de ferro no litoral da Bahia. O que não se pode admitir em pleno século 21 é que para beneficiar uma única empresa asiática (a Bamin) esse complexo destrua um dos mais preciosos patrimônios ecológicos brasileiros, a Área de Proteção Ambiental da Lagoa Encantada. E nem que rompa o equilíbrio social e econômico de toda a região para que os chineses tenham minério de ferro mais barato.





segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estado de São Paulo: "Porto causa revolta do setor turístico"

No sul da Bahia, empresários se sentem 'traídos' por obra que desmatará bioma

02 de maio de 2010 | 0h 00
Afra Balazina - O Estado de S.Paulo
Ele pesquisou por dois anos onde instalaria seu resort. Passou pela Costa do Sauípe, por Maceió e pelo litoral paulista. Acabou escolhendo um ponto entre Ilhéus e Itacaré. Agora que investiu R$ 15 milhões e seu hotel em estilo moderno e voltado para a contemplação da natureza está pronto para funcionar, encara a possibilidade de ser vizinho de um porto, na Ponta da Tulha. 

Thilo Scheuermann comprou uma área de 50 hectares. Ocupou 7 para criar o resort Makenna e deixou os 43 restantes preservados com Mata Atlântica. "Olhei todos os documentos municipais e estaduais. Quando já tinha investido 80% dos meus recursos, ouvi pela primeira vez a história do porto e não tinha como voltar atrás", conta. O porto a que se refere é um empreendimento da empresa Bahia Mineração (Bamin), por onde será escoado o minério de ferro de uma mina em Caitité.
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