Bahia é alvo de nova "corrida do ouro"
Mineradoras investem bilhões de dólares no Estado, que superou Minas como principal destino de pesquisas Proximidade com o litoral compensa, em alguns casos, atuação em áreas com menor concentração de minérioFERNANDO CANZIAN
ENVIADO ESPECIAL À BAHIA
A Bahia se tornou alvo de uma nova "corrida do ouro" entre mineradoras no país. O Estado já ultrapassara Minas Gerais como principal destino de pesquisas para a extração de commodities minerais e agora atrai investimentos bilionários capazes de se pagar em prazos relativamente curtos. "Ouro", no caso, são minérios como ferro, níquel e vanádio, com preços e perspectivas de consumo em alta. Nessa corrida, estão grandes e novas mineradoras, como Ferrous, Mirabela, Bahia Mineração (Bamin) e Largo Mineração. (...)
"Somos o novo "pavão de favela': na falta de frango, é quem cai na panela", diz Clóvis Torres, presidente da Bahia Mineração, em referência à atenção que o setor vem despertando por conta da demanda mundial aquecida. A Bamin prevê extrair 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro/ano em Caetité. Para isso, vai investir US$ 1,8 bilhão, o que inclui uma ponte de 2,5 km mar adentro ao norte de Ilhéus (com uma esteira por onde o minério será transportado até navios). No caso das jazidas da Bamin, o teor de minério de ferro nas rochas varia de 38% a 42%, e o investimento deve se pagar em até seis anos. Mas a empresa poderá ter o que explorar, no melhor cenário, por mais de 30 anos.
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